terça-feira, 19 de outubro de 2010

por acaso, um poema

Eu era da vida um pedaço
Um traço de coisa qualquer
Virasse talvez uma casa
Ou a arvore que já descansei

Me juntaria em muitas mais cores
Na aquarela das mãos do pintor
Em nuances de ser menininha
Ou em ser mais adiante um ator

E pregado na velha parede
Um teatro com peças, papeis
Um brotinho nascido do vento
No momento que éis o meu rei

Entretando então nessa vida
Eu brotei de um poema sem fim
Como flor que voando ao vento
Por acaso, que então, eu nasci

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