terça-feira, 19 de outubro de 2010

o tombo

Vejo o mundo do lugar mais alto
É como um salto em queda livre
Passo os olhos pela terra e vejo
De tudo eu vejo a vida
Os milhões de seres com sensações
Com pensamentos, alegria
Tentam descobrir aonde estão
E vão...
Sem ter porque, para onde
Viajam por horas e horas diárias
E no diário guardam o segredo mais curto
Esquecem que vivem, esquecem do mundo
Esquecem que elas têm segredos
Viajam até o centro da terra
E velejam como barcos de papel
Basta um sopro, para navegar
E outro sopro, para sumir

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